24 julho 2008

Jorge Lacerda é reeleito à presidência da CBT

Brasília/DF
19/07/08
http://www.cbtenis.com.br/




Por unanimidade, atual presidente da CBT permanece no cargo por mais 4 anos.

O catarinense Jorge Lacerda foi reeleito à presidência da Confederação Brasileira de Tênis. No último sábado, 19 de julho, os presidentes das federações filiadas à CBT apoiaram a chapa única da Assembléia Eletiva da entidade máxima do tênis brasileiro, que ainda conta com os vice-presidentes Jesus Tajra, do Ceará, e Arnaldo Gomes, de Brasília, confirmando o momento de união pelo qual o esporte passa. A releeição é resultado de muito esforço, honestidade e transparência nos trabalhos realizados durante a primeira gestão de Lacerda na CBT, que agora permanecerá no cargo até 2013.


O pleito eletivo contou com todos os representantes das federações e foi fiscalizada por Comissão Eleitoral formada por três auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), conforme estatuto da CBT, formada pelos Doutores Aldo Augusto de Souza Lima Junior, Marcos Ricardo Chiaparini e Mario Drumond Coelho, que se reuniram no Clube do Exército, em Brasília.


A candidatura única de Jorge Lacerda vem para coroar o melhor ano da entidade em sua gestão. Lacerda assumiu a entidade em 2004, apoiado pela maioria das federações e pelos principais atletas do país, mas encontrou uma confederação endividada e desacreditada. Em três anos e meio, quitou dívidas, reorganizou sua estrutura e teve seu esforço compensado no último mês, quando acertou o primeiro patrocínio estatal da história do tênis brasileiro, com os Correios.


O bom relacionamento entre CBT e suas federações rendeu uma Assembléia Eletiva tranqüila, rápida e amigável, jamais vista nos últimos anos. “ O apoio de todas as federações mostra que o trabalho que tem sido feito no tênis brasileiro é aprovado por unanimidade. Nessa primeira gestão trabalhamos com transparência, dedicação e recebemos o retorno do trabalho bem feito. Com o patrocínio dos Correios esse trabalho só tem a melhorar nessa segunda jornada”, disse Lacerda, que presidiu a Assembléia que o elegeu por mais 4 anos. “ Conforme o estatuto da CBT, a posse será feita entre janeiro e março de 2009, em primeira assembléia ordinária do ano”, completou.


Além da reeleição por aclamação, na qual apenas uma chapa foi apresentada à Comissão Eleitoral, também foram apresentadas às federações a prestação de contas da entidade no período de janeiro a junho de 2008, que também foi aprovada por unanimidade.


Pensando no desenvolvimento do tênis no Brasil, os dirigentes das federações têm reunião marcada neste domingo, no Clube do Exército, a fim de unir sugestões de todas as regiões do País, que influenciam na melhora do esporte.

23 julho 2008

Energia sem álcool

Blue Chip - Valor OnLine

Ângela Klinke
16/07/2008



Rodrigo Vesule, diretor da Dafe, empresa
representante do energético finlandês Mad-Croc:
"Queremos os 40% do mercado que estão com as
marcas nacionais"


A "lei seca" tem esvaziado bares e reduzido o consumo de bebidas alcoólicas. O que dizer, então, dos energéticos que estão sempre de carona em um drinque? "Esse momento é um divisor de águas. Não poderíamos ter melhor oportunidade para mostrar que há várias formas de consumir um energético além da combinação com álcool. Pode ser no trabalho quando vem o cansaço no meio da tarde ou para ganhar motivação no esporte. Temos muito para crescer aqui", defende Rodrigo Vesule, diretor da recém-criada Dafe. A empresa foi constituída exclusivamente para representar no Brasil a Mad-Croc, fabricante finlandesa de energéticos. "A marca é a quarta mais importante dos Estados Unidos, onde vende 500 milhões de latas por ano contra 2 bilhões da Red Bull."
Energia I
A Red Bull também é líder no Brasil com 60% do mercado, que o ano passado chegou a 120 milhões de latas. "Neste momento não vamos disputar com eles. Queremos os outros 40% que estão com as marcas nacionais como Flying Horse, Flash Power e Bad Boy." A Mad-Croc começou a experimentar o mercado em dezembro com uma embalagem inédita no setor de 500 ml. Hoje, está desenvolvendo as praças de São Paulo - está na rede de conveniência BRMania e em supermercados - e Rio, também com a lata de 250 mls. Até o fim do ano chega a Minas e Paraná, e em 2009 terá a distribuição nacional. "Vamos trabalhar muito nos pontos de venda para estimular novos hábitos de consumo." A meta este ano é vender dois milhões de latas.
Energia II
A Mad-Croc faz parte do grupo finlandês Energy Brand. Além da bebida, fabrica na Holanda chiclete e gel energéticos - esse para ser usado na pele e ser absorvido mais rapidamente na prática esportiva. Esses itens devem chegar ao Brasil só em 2009. Segundo Vesule, a marca é líder na Escandinávia e está presente em 40 países. "A Áustria (onde nasceu o Red Bull) é o mercado mais desenvolvido e tem um consumo per capita de 14 latas por ano. No Brasil, estamos em 0,34 lata. Há muito mercado para trabalhar."
Energia III
Uma das estratégias mundiais da Mad-Croc é a associação com os esportes a motor. Já patrocinaram Heikki Kovalainen na Fórmula 1- a McLaren, atual escuderia do moço, não permite patrocínio ao piloto. No Brasil, estão com os pilotos Fernando Galera, na F-3 sulamericana; Allan Khodair na Stock Car Brasil; e Claudio Ricci na GT3 Brasil. "Nosso compromisso nessa área é pesado. Vamos investir 20% do faturamento em marketing.

11 julho 2008

Opinião - Branding x Marketing

Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding, diz que na definição da Fundação Nacional Pela Qualidade (FNQ), de seu Modelo de Excelência e Gestão, “Empresa é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende”.Esse é um importante ponto de partida para entender as diferenças e complementaridades do marketing e do branding. A visão corporativa e a visão de marca têm de fazer sentido para todos os stakeholders envolvidos com um setor, segundo Ricardo.A Apple se construiu sob a filosofia de que “o homem não deve se render às máquinas”, criando a missão de fazê-las cada vez mais fáceis de serem utilizadas. É um verdadeiro caso de diferenciação, palavra muito usada em planejamentos estratégicos, mas que, em geral, ficam vazias em sentido.O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”Isso se deve ao branding. Trata-se de uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os seus públicos de interesse.Enquanto o marketing fala de imagem e comunicação, o branding trabalha com a cultura, o jeito de fazer e a identidade de uma empresa.
Fonte: Portal HSM On-Line – junho de 2008

10 julho 2008

reciQlagem abre novas portas

Nova Unidade em Curitiba busca sucesso obtido no Rio Grande do Sul

Depois de firmar base na capital gaúcha e paulista, a empresa reciQlagem - Marketing e Branding inicia suas atividades na capital paranaense, buscando atingir o mesmo sucesso das outras unidades.
A atividade será comandada por Antonio Santos, que passa também a acumular funções decisórias na empresa, e que, segundo a sociedade, tende a acrescentar muito em um processo descentralizado de decisões.
Segundo Antonio, o mercado de curitiba e região metropolitana apresentam enormes possibilidades de negócios para empresa, tendo em vista o crescimento empresarial e a chegada de novas indústrias, e consequentemente, aparecimento da necessidade de profissionalização.

13:52 - Agência de Noticias - PR

05 julho 2008

Comércio Exterior - Brasil ainda é país fechado para comércio, dizem analistas

Relatório coloca o país atrás de Uganda e Sri Lanka em abertura comercial.Tarifas, ambiente de negócios e violência estão entre as barreiras brasileiras.
Marcelo Cabral Do G1, em São Paulo

O Brasil é líder mundial nas exportações de diversos produtos como açúcar, etanol, carne bovina e suco de laranja. O país é responsável atualmente por cerca de 1% do comércio mundial e tem como meta elevar essa participação para 1,25% até 2010, de acordo com a nova política industrial do governo, lançada no início de maio.

É nesse ambiente de aparente efervescência que o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgou, no final de junho, um relatório onde o Brasil aparece apenas na 80ª colocação entre os mais abertos ao comércio mundial, atrás de países como Uganda, Guatemala e Sri Lanka.

Segundo especialistas consultados pelos G1, o estudo é correto ao concluir que o Brasil ainda é mais restrito nessa área que diversas outras nações em situação econômica similar.

"De modo geral, o Brasil ainda é um país fechado", confirma José Luiz Rossi Júnior, professor de macroeconomia do Ibmec São Paulo.

"Além do relatório, isso é comprovado por diversos indicadores, como a participação do comércio exterior no PIB (Produto Interno Bruto) do país", explica.

De acordo com o Banco Mundial, entre 1994 e 2006, essa participação cresceu de 20% para pouco menos de 30% do PIB brasileiro. No mesmo período, a média mundial passou de 40% para cerca de 60% do PIB global. Ou seja, o comércio brasileiro cresce menos que o do resto do mundo. Assim, não surpreende que o Global Enabling Trade Index, do Fórum Econômico Mundial, afirme que "os mercados brasileiros continuam a ser fechados, com barreiras inibindo o comércio de bens" e que "os procedimentos comerciais são complicados" por aqui.

O relatório não apenas colocou o país atrás do México e da Argentina – dois mercados com os quais os Brasil costuma ser comparado – como também na penúltima posição entre os chamados BRICs, grupo formado por quatro países em desenvolvimento – Brasil, Rússia, Índia e China. O país só ficou à frente da Rússia, que, por ainda não fazer parte da Organização Mundial do Comércio (OMC), é considerada pelos analistas um país "primitivo" na área comercial.

Barreira tarifária
Segundo o estudo, o alto nível tarifário é uma das maiores barreiras impostas pelo país. "A tarifa média de importações do Brasil é de 8,3%. No Chile e na Costa Rica, por exemplo, ficam entre 3% e 4%. Na Alemanha, uma das líderes mundiais , é de 1,1%", informa Margareta Drzeniek Hanouz, uma das autoras do trabalho do WEF, em entrevista ao G1. Em "Hong Kong, líder nessa área, simplesmente não existem tarifas", completa. "Temos uma tarifa maior que a média, especialmente na área industrial", concorda André Nassar , diretor-geral do Instituto de Estudo do Comércio e Negociações Internacionais (Icone).

"Isso normalmente é usado como defesa para setores que não conseguem competir diretamente com os estrangeiros. É por isso que nas negociações comerciais da OMC o Brasil sempre luta para reduzir menos suas tarifas que os demais países", diz. Segundo analistas, os setores com maior tarifa de importação são o automobilístico e o de eletroeletrônicos.

Violência
Outro item que chama a atenção no estudo é a importância dada à questão da violência e da falta de segurança como inibidora do comércio. Embora reconheça o Brasil como "livre de terrorismo", o WEF diz que o país precisa urgentemente "limitar o impacto do crime".

"O problema é que a violência aumenta o custo do seguro de carga, que é muito alto no Brasil", diz Rossi, do Ibmec São Paulo. "Temos um sério problema de roubo de cargas. Muitos caminhões precisam de escolta e de monitoramento via satélite, o que encarece os custos de frete e de logística", completa Nassar.

O país também teve um desempenho ruim na avaliação de ambiente para se fazer negócios. Segundo Margareta, o Brasil peca nas áreas de burocracia, regulamentação e transparência.

"O Brasil ainda é um dos locais onde é mais difícil se fazer um negócio no mundo", afirma ela. "Falta estabilidade. Temos uma grande incerteza jurídica causada pela ingerência política nos órgãos de regulação e controle: mudanças de governo quase sempre significam mudanças nas regras do jogo", explica Rossi. "Essa incerteza fica clara na área de infra-estrura", acredita Nassar. "Projetos nesse setor levam anos para ficar prontos e dar retorno. Então, é preciso estabilidade para que estrangeiros invistam. É algo que ainda não ocorre, e que força o governo a ser majoritário na maior parte desses projetos", exemplifica.

Por outro lado, o país teve um desempenho elogiado na área de administração de fronteiras, que envolve os procedimentos de processamento e fiscalização de mercadorias nas alfândegas.

"Pelo nossos números, o Brasil tem eficiência e transparência em seu controle de fronteiras", diz Margareta – algo surpreendente, dada a má fama dos controles fronteiriços da Receita.

"Possuímos um sistema informatizado de processamento chamado Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) que é muito rápido", diz Rossi. "Mesmo não resolvendo todos os problemas nessa área, nos dá vantagem frente a outros países", completa. Nassar, do Icone, discorda. Para ele, a legislação ainda exige uma série de procedimentos burocráticos para operações de exportação e importação. "Os exportadores precisam apresentar uma série de documentos chamados licenças prévias e automáticas. É o tipo de procedimento que outros países já aboliram há muito tempo", afirma.